As células foram descobertas em 1665 pelo
inglês Robert Hooke. Ao examinar em um microscópio rudimentar, uma fatia de
cortiça, verificou que ela era constituída por cavidades poliédricas, às quais
chamou de células. Na realidade Hooke observou blocos hexagonais que eram as
paredes de células vegetais mortas. Enquanto isso, Antonie van Leeuwenhoek
(1632–1723), um holandês que ganhava a vida vendendo roupas e botões, estava
gastando seu tempo livre moendo lentes e construindo microscópios de qualidade
notável. Ele desenhou protozoários, tais como o Vorticella da água da chuva, e
bactérias de sua própria boca. Van Leeuwenhoek foi contemporâneo e amigo do
pintor Johannes Vermeer (1632-1675) da cidade de Delft que foi pioneiro no uso
da luz e da sombra na arte ao mesmo tempo em que van Leeuwenhoek estava
explorando o uso da luz para descobrir o mundo microscópico. Em 1838 Matthias
Schleiden e Theodor Schwann, estabeleceram o que ficou conhecido como teoria
celular: "todo o ser vivo é formado por células tronco". As células
são envolvidas pela membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa
concentrada de substâncias químicas e substâncias físicas, o citoplasma em que
se encontram dispersos organelos. As formas mais simples de vida são organismos
unicelulares. As células podem também constituir arranjos ordenados, os
tecidos.
Unidade
funcional e estrutural
As células apresentam uma grande diversidade morfológica e funcional. As células mais simples são designadas células procarióticas e estão representadas pelas bactérias e cianobactérias. As células com uma estrutura mais complexa, denominadas células eucarióticas, estao representadas em todos os restantes grupos de seres vivos.
As células apresentam uma grande variedade morfológica, de acordo com o organismo a que pertencem e com a função que desempenham.
Apesar de existirem algumas diferenças estruturais entre as células animais e as células vegetais, ambas possuem três constituintes fundamentais: a membrana, o citoplasma e o núcleo.
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