quinta-feira, 14 de março de 2013

Membrana celular


A membrana celular fronteira biológica que delimita o perímetro da célula separando o meio intracelular do extracelular.
A membrana celular, que envolve todas as células, não é totalmente impermeável, constituindo uma barreira selectiva que permite a troca de algumas substâncias entre o exterior e interior. Nas células eucarióticas permite também o suporte do citoesqueleto que dá forma à célula, e a ligação à matriz extracelular/parede e outras células permitindo a formação de tecidos.
O isolamento de membranas plasmáticas através de técnicas especiais permitiu identificar os seus constituintes. As membranas podem-se considerar complexos lipoproteícos, constituídos por proteínas, lípidos e glícidos, variando em quantidade de célula para célula.

Fonte: wikiciencias
 A organização estrutural da membrana é bastante complexa, razão pela qual longo do tempo têm surgido vários modelos explicativos. Nageli e Cramer, em 1885, descobriram que as células possuem uma membrana que as envolve. Mais tarde, a descoberta dos lípidos como um dos seus principais constituintes devem-se às experiências de Overton, em 1899, que observou que a velocidade de penetração de uma substância na célula dependia da sua solubilidade em lípidos: quanto mais solúvel mais rápido o atravessamento da membrana.

Nageli e Cramer, em 1885, descobriram que as células possuem uma membrana que as envolve. Mais tarde, a descoberta dos lípidos como um dos seus principais constituintes devem-se às experiências de Overton, em 1899, que observou que a velocidade de penetração de uma substância na célula dependia da sua solubilidade em lípidos: quanto mais solúvel mais rápido o atravessamento da membrana.
O primeiro modelo estrutural a ser proposto foi o da bicamada fosfolipídica, em 1925, por E. Gorter e R. Grendel. Os dois cientistas propunham que a membrana celular seria composta por duas camadas de fosfolípidos cujas extremidades apolares hidrofóbicas estariam voltadas para o interior da membrana e as extremidades polares, hidrófilas estariam voltadas para o exterior, contactando com o meio interno e externo da célula.
Fonte: wikiciencias
Este modelo foi revisto por Davson e Danielli, em 1935, que baseados em estudos de permeabilidade e de tensão superficial da membrana propuseram uma estrutura um pouco mais complexa. A bicamada fosfolipídica seria revestida, externa e internamente, por uma camada proteica associada às extremidades polares hidrófilas dos fosfolípidos. A bicamada fosfolipídica teria interrupções – poros – revestidos internamente por proteínas que permitiam a passagem de substâncias polares através da membrana e as não polares atravessariam a bicamada diretamente

À medida que avançaram os estudos sobre a estrutura membranar, alguns dados não corroboraram o modelo de Davson e Danielli. Análises quantitativas aos constituintes membranares revelaram que as proteínas não existiam em quantidade suficiente para cobrir toda a superfície da camada fosfolipídica. Para além disso observaram que as proteínas alteravam a sua posição, evidenciando um comportamento dinâmico da organização membranar.
Surge então o modelo de mosaico fluido de Singer e Nicholson, em 1972. Este modelo admite uma estrutura membranar não rígida, permitindo uma fluidez das suas moléculas. Os fosfolípidos não estão estáticos nas camadas, podendo mover-se lateralmente trocando de posição com outros fosfolípidos na mesma camada e ocasionalmente, sofrendo transversões de uma camada para a outra.
O modelo considera a existência de dois grandes grupos de proteínas: as integradas e as periféricas. As proteínas periféricas ou extrínsecas, definidas como proteínas que se dissociam da membrana após tratamentos com reagentes polares que não destroem a bicamada. As proteínas integradas ou intrínsecas, pelo contrário só podem ser dissociadas da membrana por disrupção da bicamada lipídica.





Fonte: Wikiciencias





Nasa faz sobrevoo pela América Latina para evitar desastres naturais

MISSÃO DA AGÊNCIA AMERICANA COMEÇOU NO SÁBADO (9) E VAI ATÉ 3 DE ABRIL.META É FAZER MAPAS DA SUPERFÍCIE DE FLORESTAS E FORMAÇÕES GEOLÓGICAS.



A agência espacial americana (Nasa) está iniciando um sobrevoo pela América Latina, em várias regiões do Equador, para estudar as mudanças ocorridas na crosta terrestre e avaliar os riscos naturais, anunciou a embaixada americana em Quito nesta terça-feira (12), por comunicado. 

Os cientistas da Nasa armazenaram os dados fornecidos por um aparelho equipado com "um sistema de radar especial", que percorre desde sábado (9) até o dia 31 de março o espaço aéreo equatoriano, desde as Ilhas Galápagos, a mil km da costa do Oceano Pacífico, até a Amazônia.
Até 3 de abril, a missão percorrerá a América Central (Honduras, Guatemala, El Salvador, Costa Rica e Nicarágua), além de Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Bolívia.
Nasa vai percorrer desde as Ilhas Galápagos (acima) até floresta amazônica
 (FonteFoto: Rede Globo)
O projeto atual, realizado com autorização do governo equatoriano, permitirá fazer "mapas da superfície de regiões florestais e formações geológicas" para detectar as mudanças ocorridas na superfície do planeta.

O estudo busca, sobretudo, a avaliar e prevenir os "riscos naturais em potencial provocados por vulcões, deslizamentos de terra e falhas sísmicas" nessa região andina, situada no Cinturão de Fogo do Pacífico, uma área que concentra cerca de 85% dos terremotos da Terra.

Fonte: G1 Globo
13/03/2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

Inaugurado no Chile o maior observatório espacial do mundo


O que se acredita ser o maior observatório espacial do mundo foi inaugurado esta quarta-feira no norte do Chile, oferecendo ao mundo um poder sem precedentes para vasculhar as regiões mais remotas do universo.
  O observatório espacial ALMA foi inaugurado em uma planície 5.000 metros acima do nível do mar.
"O ALMA é um telescópio gigante com 16 quilômetros de diâmetro", explicou o diretor do observatório, Thijs de Graauw, ao declarar a instalação oficialmente inaugurada.
Sob aplausos entusiasmados, 59 das 66 antenas começaram a girar lentamente e apontaram na direção do céu. Em outubro, todas as antenas estarão totalmente instaladas e operacionais.
Gianni Marconi, astrônomo do enorme conjunto de telescópios, recentemente afirmou à AFP que o ALMA é "o maior observatório que já foi construído".
ALMA, abreviatura de Atacama Large Millimeter-submillimeter Array, resulta de um esforço conjunto entre agências espaciais norte-americanas, europeias e asiáticas.


O observatório situa-se perto de Pedro de Atacama, cidade desértica muito popular entre os turistas.
Com quase nenhuma umidade ou vegetação para bloquear sua vista do céu, as antenas do ALMA têm diâmetros que variam entre 7 e 12 metros.
De Graauw afirmou recentemente à AFP que o equipamento ultra-preciso do observatório seria utilizado em busca de respostas para grandes questões, como a formação das estrelas, o nascimento dos planetas ou como os sistemas foram criados depois do Big Bang.
Ao contrário de telescópios ópticos ou infra-vermelhos, o ALMA consegue capturar o brilho mais fraco e o gás presente na formação das primeiras estrelas, galáxias e planetas em uma região extremamente fria do universo.
"Os telescópios não conseguem ver o que está acontecendo dentro destas nuvens. Com ALMA, podemos. E isto é como abrir uma nova janela", acrescentou.


domingo, 10 de março de 2013

Criado dente a partir de células humanas e de rato


ESTUDO COMBINOU CÉLULAS DE GENGIVA À DE RATOS

Cientistas britânicos dizem que estão um passo de ser capazes de substituir dentes perdidos com implantes criados a partir de células-tronco.
Uma equipe de pesquisadores do King's College de Londres combinou as células de tecido gengival humano adulto a outro tipo de células de ratos para crescer um dente.
"As células epiteliais derivadas do tecido gengival humano adulto podem responder a sinais de células mesenquimais dentárias, de modo a permitir a formação de raízes e a coroa e gerar diferentes tipos de células", disse o responsável pelo estudo, Paul Sharpe.
"Estas células epiteliais, prontamente disponíveis, são, portanto, uma fonte realista a ser considerada na formação de dentes", acrescentou.
Ao transplantar a combinação de células para camundongos, os pesquisadores foram capazes de fazer crescer um dente híbrido de humano e rato.
Os pesquisadores dizem que esse método poderia eventualmente significar que as dentaduras seriam substituídas por dentes reais, mas alertam que isso pode levar muitos anos.
A pesquisa foi publicada no Journal of Dental Research.


Fonte: Midianews

sábado, 9 de março de 2013

A célula


As células foram descobertas em 1665 pelo inglês Robert Hooke. Ao examinar em um microscópio rudimentar, uma fatia de cortiça, verificou que ela era constituída por cavidades poliédricas, às quais chamou de células. Na realidade Hooke observou blocos hexagonais que eram as paredes de células vegetais mortas. Enquanto isso, Antonie van Leeuwenhoek (1632–1723), um holandês que ganhava a vida vendendo roupas e botões, estava gastando seu tempo livre moendo lentes e construindo microscópios de qualidade notável. Ele desenhou protozoários, tais como o Vorticella da água da chuva, e bactérias de sua própria boca. Van Leeuwenhoek foi contemporâneo e amigo do pintor Johannes Vermeer (1632-1675) da cidade de Delft que foi pioneiro no uso da luz e da sombra na arte ao mesmo tempo em que van Leeuwenhoek estava explorando o uso da luz para descobrir o mundo microscópico. Em 1838 Matthias Schleiden e Theodor Schwann, estabeleceram o que ficou conhecido como teoria celular: "todo o ser vivo é formado por células tronco". As células são envolvidas pela membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas e substâncias físicas, o citoplasma em que se encontram dispersos organelos. As formas mais simples de vida são organismos unicelulares. As células podem também constituir arranjos ordenados, os tecidos.


Unidade funcional e estrutural

As células apresentam uma grande diversidade morfológica e funcional. As células mais simples são designadas células procarióticas  e estão representadas pelas bactérias e cianobactérias. As células com uma estrutura mais complexa, denominadas células eucarióticas, estao representadas em todos os restantes grupos de seres vivos.




















As células apresentam uma grande variedade morfológica, de acordo com o organismo a que pertencem e com a função que desempenham. 
Apesar de existirem algumas diferenças estruturais entre as células animais e as células vegetais, ambas possuem três constituintes fundamentais: a membrana, o citoplasma e o núcleo.


sábado, 2 de março de 2013

Dinâmica nos ecossistemas

Os seres vivos de um ecossistema estabelecem relações tróficas, ou seja, alimentares que envolvem transferência de matéria e de energia. Estas relações alimentares constituem as cadeias alimentares. As cadeias alimentares inter-relacionam-se, originando as teias alimentares ou redes tróficas.

Nas redes tróficas, pode considerar-se a existência de três categorias de seres vivos de acordo com as estratégias na obtenção de alimento: produtores, consumidores e decompositores.





Organização biologica



A matéria viva é constituída por átomos, que se agrupam para formar moléculas. Estas, por sua vez, combinam-se dando origem a organitos celulares, que, no seu conjunto, constituem a célula, que é a unidade básica da vida. Os seres vivos mais simples são constituídos por uma única célula – organismos unicelulares – enquanto que outros são constituídos por muitas células – organismos pluricelulares ou multicelulares. Nestes, as células semelhantes encontram-se agrupadas em tecidos. Vários tecidos associam-se e formam órgãos, os quais se agregam, actuando em conjunto para a realização de determinadas funções, constituindo os sistemas de órgãos. Os diversos sistemas de órgãos cooperam entre si constituindo um organismo.
O conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que habita numa determinada região e num determinado período de tempo constitui uma população. O conjunto de populações diferentes que coexistem numa determinada região e que interactuam ente si constituem uma comunidade biótica ou biocenose. As relações entre a biocenose e o ambiente formam os ecossistemas. Finalmente, o conjunto de todos os ecossitemas da Terra constitui a biosfera.










A Biosfera


Biosfera  é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. O termo foi introduzido em 1875 pelo geólogo austríaco Eduard Suess. Foi criado por analogia com outros conceitos que já existiam para nomear partes da estrutura interna da Terra, tais como litosfera (o conjunto dos sólidos da Terra), atmosfera (o conjunto dos gases da Terra) e hidrosfera (o conjunto das águas da Terra). Seguindo a mesma lógica, o termo biosfera designa o conjunto dos seres vivos da Terra e seus habitats.